Quarta-feira, 6 de Dezembro de 2006
No seguimento da discussão (muito interessante!) que se tem vindo a realizar sobre
LMS vs LCMS, lembrei-me de trazer novamente para primeiro plano um
post que coloquei neste blog em Maio de 2006.
Godfrey Park, o autor do artigo em discussão, tem tendência para tomar algumas posições consideradas radicais mas que, na minha opinião, são muito interessantes e merecem uma leitura atenta. Apesar de ser alguém que está por dentro da "indústria" do e-Learning, consegue manter uma visão distante do funcionamento da lógica deste mercado, apresentar ideias inovadoras e questionar muitas das soluções que muitas vezes são vistas como definitivas e únicas.
Pessoalmente, a leitura deste artigo nos finais de 2004, alertou-me para uma série de questões para as quais nunca tinha dedicado a devida atenção. Estas questões lançaram-me numa investigação que me ajudou a abrir novos horizontes na construção de experiências colaborativas de aprendizagem. A face mais visível dos resultados dessa investigação é este blog e as experiências que tenho vindo a realizar em todas as disciplinas que lecciono.
O artigo mencionado no post original tem o título
E-Learning Adventures Beyond the LMS.
Fico a aguardar os vossos comentários! :)
PS. O
último artigo publicado no blog do autor mencionado tem informações que são muito interessantes e que no fundo reflectem também os resultados do inquérito que lancei no início da disciplina de TCEd, onde procurava saber os conhecimentos prévios na área das ferramentas e tecnologias da Web 2.0.
Boas,
Concordo.
A utilização das LMS's (ou outras ferramentas) não deverá ser vista como "o" meio no processo de ensino aprendizagem, mas sim como "um" meio. Julgo, aliás, que a discussão desta questão é pacífica no âmbito da disciplina. A comprová-lo estão os presupostos constantes do programa da disciplina, em que o recurso a serviços e ferramentas da web 2.0 são estratégias a integrar com a utilização do Blackboard. Entendo estas tarefas lançadas neste início de trabalhos e reconheço-lhes a importância, na medida que nos familiarizam com estes conceitos e, principalmente, nos obrigam a esta reflexão sobre o próprio processo, que nos fornece a capacidade para o percerbermos, aceitarmos (ou não) e adequarmos. Só assim podemos participar neste processo, compreendendo que adoptamos um modelo flexível e que embora algumas ferramentas sejam comuns, não são de aplicação universal.
Penso que esta reflexão é indispensável para que possamos ter uma visão alargada situada no modelo de ensino-aprendizagem e não apenas uma visão limitada no interior da ferramenta ou da estratégia utilizada.
Espero ter sido claro...
Abç
Miguel
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