Quinta-feira, 18 de Outubro de 2007
E continuando o
post anterior, aqui fica o título e a sinopse do workshop da
Gywn.
"
The Matrix Reloaded: Presença/Identidade, Comunicação e Colaboração no Desktop de 2020"
- "I think there is a world market for maybe five computers." — Thomas Watson, chairman of IBM, 1943
- "There is no reason anyone would want a computer in their home." — Ken Olson, president, chairman and founder of Digital Equipment Corp., 1977
- "640K ought to be enough for anybody." — Bill Gates, 1981
"Prever o futuro da forma como nos relacionamos com computadores nunca foi fácil — a maior parte das pessoas em 1969, quando a Internet foi lançada, nunca imaginou que tinha nas mãos uma tecnologia que, quarenta anos mais tarde, chegaria a um terço da população do planeta (2 biliões de utilizadores da Internet em 2007). Quando a Ethernet foi desenvolvida pela Xerox, tinha a capacidade de 1 Mbps, numa altura em que um modem a 4800 bps era uma sensação, e não se pensava que fosse preciso mais largura de banda, pois não existiam aplicações que tirassem partido delas. O Apple Lisa (um dos primeiros com um interface gráfico de utilizador) era a preto e branco, porque a cor não era precisa para "trabalho a sério", mas apenas para jogos. Quando o Windows 2.0 foi lançado, os peritos em DOS nunca acreditaram que um dia os interfaces gráficos de utilizador relegariam para um canto a command-line shell; "janelas" e "navegação por menus com um rato" seriam apenas brincadeiras (para utilizadores de Macintosh e algumas aplicações muito especializadas).
Hoje em dia, usamos regularmente no nosso desktop, pelo menos desde 1995, um qualquer interface gráfico a 2D, e acreditamos "que será sempre assim", e ligamo-nos à net constantemente (com modems e GSM a 9600 em 1995; com broadband e wireless/3G em 2007). Estamos de tal forma habituados a este paradigma que não conseguimos imaginar qualquer alternativa, porque nos parece sempre artificial, forçada, muito lenta, e pouco natural.
Os mundos virtuais em 3D permitem-nos explorar outras formas de interagir com pessoas fisicamente distantes entre si: presença/identidade (vemos quem interage connosco), comunicação (falamos com outras pessoas de diversas formas e por vários canais) e colaboração (podemos trabalhar em conjunto com outras pessoas, e vemos as mudanças acontecerem em tempo real de forma natural). O que temos hoje em dia em 2D é apenas um interface artificial, forçado, e pouco natural que nos permite também aceder a estes conceitos, mas de forma limitada! O mundo de amanhã vai trazer para o nosso desktop um paradigma que, para nós, seres humanos habitando um universo em 3D, nos parecerá bem mais próximo da forma como nos identificamos, como comunicamos e como colaboramos.
"Ninguém vai carregar uma aplicação pesadíssima que leva 15 minutos a arrancar e consome todo o CPU e puxa a placa gráfica aos limites apenas para comunicar e colaborar em 3D, quando podem fazer isso hoje em 2D." — Anónimo, 2007.
E quando este processo levar 15 segundos e correr em qualquer computador ou dispositivo móvel?"
[...] update: a respeito desta coisa das tecnologias, dos problemas e da evolução, parece-me muito interessante um dos workshops que irá acontecer no Sapo Codebits, apresentado pela Gywn: “The Matrix Reloaded: Presença/Identidade, Comunicação e Colaboração no Desktop de 2020“. mais informações podem ser encontradas aqui. [...]
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